O papel das mulheres transcende o apelo moral pró uma maior equidade social. Ele também está a serviço de um aumento da produtividade, que diferentes visões e experiências trazem para os negócios.
Segundo dados do Observatório Nacional da Indústria da CNI, as mulheres respondem por 25% da força de trabalho na Indústria Brasileira.
Nos últimos anos, a participação das mulheres em cargos de gestão e liderança. só cresce. A cada dez indústrias aqui no Brasil, 6 contam com programas ou políticas de promoção de igualdade de gênero.
Os setores industrias de confecção e artigos de vestuário são os principais empregadores de mão de obra feminina, assim como a indústria têxtil, nas quais elas compõem aproximadamente 70% dos colaboradores empregados no Brasil.
Ou seja, as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço na Industria Brasileira. As empresas industriais brasileiras estão, cada vez mais, empenhadas em promover o aumento da participação feminina na composição de seus quadros de trabalhadores, tanto nas linhas de produção quanto em cargos gerenciais e liderança.
Mas nem sempre foi assim.
A história das mulheres nas Fábricas, começou junto com a industrialização no Brasil. Era considerada uma mão de obra barata, que se dispunha a jornadas de trabalho muito longas e exaustivas, em condições muito precárias e com salários cerca de 60% menores do que os dos homens naquele momento.
Diante dessa situação, as mulheres começaram a se organizar e protestar pelos seus direitos e igualdade. Essa mobilização foi de extrema importância para estabelecer a presença feminina no mercado de trabalho, e isso influenciou todo o crescimento da industrialização no Brasil.
Hoje, um Século depois, as mulheres novamente são decisivas para a nova Revolução Industrial e seus impactos na sociedade.
A igualdade de gênero e a plena participação feminina na vida econômica estão entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), com os quais o Brasil se comprometeu.
Na Indústria brasileira 57% dos profissionais, dão importância alta ou muito alta às políticas de gênero. Entre os instrumentos mais usados pelas empresas, estão a política de paridade salarial (77%), a proibição de discriminação em função de gênero (70%), os programas de qualificação das mulheres (56%) e o estímulo à ocupação de cargos de chefia (42%).
Mas o papel das mulheres transcende o apelo moral pró uma maior equidade social e da efetivação de direitos. Ele também está a serviço de um aumento da produtividade, que diferentes visões e experiências trazem para os negócios.
Hoje é consenso que a mulher tem um grande poder de influência, que ela é mais decisiva, persuasiva e detalhista que os homens e isso é fundamental no novo ambiente competitivo.
As empresas que adotam a diversidade e a inclusão são mais inovadoras, dinâmicas, colaborativas e têm um melhor clima organizacional. Podem gerar mais de 20% de lucros para os negócios e serve também como uma oportunidade para busca e formação de novos talentos,
Por tudo isso, a tendência é que as mulheres ganhem cada vez mais espaço não só na Indústria mas em todos os setores produtivos.
Viva as mulheres!